Os estados alterados ou ampliados de consciência são experiências subjetivas que diferem significativamente dos estados ordinários de vigília. Eles desempenham um papel importante em várias disciplinas, incluindo psicologia, psiquiatria, neurociências.

Estados alterados de consciência (EAC) são estados mentais que não são normais para um indivíduo, variando de leves a profundos em termos de alteração perceptual, cognitiva, emocional ou volitiva e incluem sonhos, meditação, hipnose, experiências de fluxo, estados provocados por substâncias psicoativas, experiências de êxtase religioso ou místico.

Técnicas como hipnose e meditação são usadas terapeuticamente para tratar uma variedade de condições psicológicas, incluindo estresse, ansiedade e transtornos de pânico.

A psicologia explora esses estados para entender melhor a mente humana, os processos cognitivos e a potencial plasticidade da mente. Em psiquiatria, as experiências de estados alterados podem ser patologizadas em certos contextos, como em casos de psicose, delírio e dissociação.

Algumas substâncias Psicoativas que promovem estados alterados de consciência têm uso terapêutico para tratar depressão resistente, PTSD e outros transtornos mentais. Pesquisas indicam que substâncias como psilocibina e MDMA podem induzir estados ampliados de consciência com benefícios terapêuticos significativos.

A neurociência examina as mudanças na atividade cerebral associadas a diferentes estados alterados, incluindo padrões de eletroencefalograma (EEG), imagens de ressonância magnética funcional (fMRI) e mudanças na conectividade neural.

Bem como estudos mostram que práticas como meditação podem levar a mudanças estruturais no cérebro, como o aumento da espessura cortical e a conectividade entre áreas cerebrais.